quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pensamento crítico em letargia

A comunicação voltada às massas, os fast-food, os modismos, a frivolidade, o imediatismo e outros tantos “avanços” da hipermodernidade, têm produzido o efeito de retirar às pessoas, num processo gradual e contínuo, a capacidade/vontade de pensar de forma crítica, buscar entender o mundo, descobrir como acontecem determinados fatos e as motivações por trás dos discursos/mensagens.

Aos poucos as massas se tornam mais manobráveis e mais pessoas se juntam, num movimento tendente à parvoíce completa, o que pode ser expresso, como exemplo acabado, na pujança da audiência dos reality shows, ou seja, o indivíduo acompanha a vida alheia confinada, diariamente, e busca, de alguma forma, interagir/palpitar num, reconhecidamente, “faz-de-conta”.


Ainda sobre este caso, alguém imagina, em sã consciência, que o rapaz se desloca do Rio de Janeiro/RJ até Feira de Santana/BA e quando chega numa pousada, com nome falso, resolve se entregar à Polícia?

Causa-me espécie que isso seja tomado como notícia, isto é, será que ninguém havia percebido que os baderneiros black blocs são remunerados, assim como os integrantes de torcidas organizadas que são patrocinadas  pelos clubes de futebol? Alguém imaginou que as brigas e mortes são casuais? Que não há intenção político-ideológica nos movimentos sociais Brasil afora?

A pergunta da repórter/comentarista é muito importante: De onde vem esse dinheiro?

Bastaria pensar um pouquinho só. O indivíduo participa de manifestações todos os dias, durante vários dias, e isto só na base do “amor à causa”?

Aos poucos a realidade vai brotando aqui e ali, entretanto se as massas não conseguirem, minimamente, interpretar o texto que têm à frente...

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