Eu comecei a leitura de um artigo (que trata da filmagem secreta de pessoas que se livram de entulho/lixo pelos espaços urbanos públicos, para posterior exposição pública na TV) como uma notícia auspiciosa, em razão de que o controle social informal, na minha ótica, deve ser fortalecido, as pessoas deveriam sentir-se envergonhadas aos serem flagradas por atos reprováveis.
Imaginei, porém, que não
demoraria muito para alguém levantar a bandeira do “politicamente correto” direito
à preservação de imagem, e não demorou mesmo, no fim do texto há um advogado
que chama a atitude da Prefeitura de São Paulo de “bullying estatal”.
Em outras palavras, a criatura se livra de
seu lixo/entulho na calçada pública, impedindo outras pessoas de ir e vir por
aquele local, gastando (indiretamente), o dinheiro público consumido para
limpar os logradouros públicos e a primeira atitude do Instituto da Defesa do
Direito de Defesa é acusar o Prefeito Haddad de “constranger o cidadão infrator”.
Valho-me de meu DIREITO de indignação para reconhecer, ironicamente: DANE-SE
O DIREITO DE TODOS OS DEMAIS CIDADÃOS, OU SEJA, TER QUE DESVIAR DO LIXO NA
CALÇADA PODE, MAS CONSTRANGER O PORCÃO NÃO PODE...
Muito provavelmente este advogado não anda
a pé, não usa calçadas e não se incomoda com o entulho/lixo nas ruas, nem com
os gastos que tal situação traz aos cofres públicos...
O pior é que esse causídico ainda vai faturar com muitos
sujões constrangidos, a começar pelos candidatos que deixam nossas ruas/praças/muros/postes
poluídos nas eleições.
FAZ-SE NECESSÁRIO CUIDAR DOS ESPAÇOS URBANOS
PÚBLICOS. TAL CONDUTA REFLETIRÁ DIRETAMENTE NOS USUÁRIOS DESTES LOCAIS DA FORMA
MAIS DEMOCRÁTICA QUE EXISTE, ISTO É, IMPESSOAL, AMPLA, GERAL E IRRESTRITA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário